domingo, 28 de fevereiro de 2010











Sonho meu é estar um dia numa estante, fechado dentro dum livro.









quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Minha Insana, é para ti...



Fechei-me no meu mundo, naquele lugar sinistro que criei. Sem janelas, sem portas, sem cor.
E revivo. Minuto por minuto, tudo o que já me fizeste sentir.
Pelo rosto escorrem-me as lágrimas da saudade que mal tive oportunidade de matar. Passo as noites em claro a imaginar que és minha, ou que serás algum dia. Os segundos em que te apertei contra mim já estão fracos na memória.

Quero sentir-te!

Quero ver-te sorrir horas a fio, tal é o prazer que me dá.
Se as palavras me escorrem pelos dedos, vou cortar os pulsos e deitar-me num monte de papéis.

Na vã esperança que o meu sangue escreva o amor que quase não contenho em mim.

(...)

Vou arrancar os olhos para não ter de te ver partir nos braços de outro. Vou partir as pernas para não cair na tentação de correr para ti.

Vou viver enclausurado neste lugar que criei e onde só tu soubeste entrar. Vou gravar nas paredes o que me ensinaste a sentir. Para que se um dia alguém me descobrir morto, saiba a musa que me inspirou.

Vou deixar-me estar aqui na esperança de viver eternamente, porque só a eternidade é capaz de conter o que há de ti em mim.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010











Um dia destes mato-me como Carlos Barbosa.









quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Coração, Eu amo o meu coração



Há quem goste de cereais ao pequeno almoço. Há quem goste de flocos de cereais. Há quem goste de bolos (a farinha vem dos cereais, ok?).

Eu, pessoalmente, gosto dos cereais fermentados e bem geladinhos.
É bom, mas há quem abuse. Faz mal! Faz? Faz? FAZ?!

Descobri recentemente (há coisa de minutos) que...

Há quem tenha barriga de cereais (leia-se cerveja) porque não se cuida, mas pelo menos evita problemas cardiovasculares.



(...)
Apesar disso é sabido também que o consumo de álcool (incluindo a cerveja) em doses moderadas é capaz de diminuir severamente o surgimento de doenças cardíacas. Num estudo de 1972, o epidemiologista Carl Seltzer, da Universidade de Harvard, constatou através dos dados do Framingham Heart Study que o uso moderado do álcool pode ser agente profiláctico contra as doenças cardíacas.
Além deste, diversos outros estudos posteriores chegaram a conclusões parecidas, de que o consumo de até três doses diárias de bebida alcoólica é capaz de reduzir o risco de cardiopatias em até 40%. (...)


Bem, 3 doses dá 40%. Se forem 6 doses dá 80%? Se assim for, pelas minhas contas, A probabilidade de eu NÃO sofrer de um problema cardíaco é de 1200%.

Não sou bêbedo, sou degustador assíduo.

Se um dia morrer de cirrose quero que digam no meu funeral uma de duas coisas:

1. É triste, era um rapaz com um bom coração.
2. Olhem! Olhem! Está vivo! Está-se a mexer!!

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010











Love me tender, love me sweet.









domingo, 7 de fevereiro de 2010

Herói de Banda Desenhada



Eu quero uma história sobre mim. Quero páginas a preto e branco cheias de mim. De perfil, três quartos, de frente. Em cima, num canto.
Ter vilões com medo, ser adorado pelos cachopos. Controlar o fogo. Sentar-me rodeado de chamas, sem me queimar. Ler pensamentos, entender o que te passa na cabeça. Mover objectos com a mente, fazer chegar a ti uma flor e um bilhete, sem mensageiro.

Eu quero salvar o mundo e ficar com a rapariga. Evitar o Apocalipse, viajar no tempo.

Quero voar mais alto que os pássaros.

As vezes também quero ser invisível. Ser elástico, dividir-me. Há momentos em que gostava de ser feito de pedra.

Ser de areia para fugir. Lançar teias, prender-te e puxar-te para mim.
Quero curar as feridas que te fizeram. Ver o futuro para nunca te magoar.

Arrancar-te dos braços do vilão e beijar-te durante 10 páginas.



Eu quero ser o teu Herói de Banda Desenhada.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Um amor eterno



Tenho saudades dos passeios pela praia. Das tertúlias noctívagas, dos insultos carinhosos.
Tenho saudades de quando me desprezavas com todas as tuas forças, e tudo o que eu queria era um abraço…
Ai! As saudades das viagens loucas que fizemos, sem sair da cama. O teu toque, o teu cheiro, a tua simples presença.
Sinto falta de tudo em ti. E comecei a rebaixar-me. Arranjei forças na minha auto-comiseração e cavei.
Cresceu em mim a esperança de mais um beijo, de mais um abraço. De um novo adormecer a teu lado.
Tenho saudades de escrever para ti. E continuo a descer…
E a maneira como olhavas para mim. Era algo de fantástico.
O tempo gasto a olhar o céu, lado a lado. O aperto de mão, o caminhar junto. O ver o por do sol, o adormecer na praia.
E continuo a descer.
Os gelados entre beijos. A troca de sorrisos maliciosos.
E desço; e desço. E desço!
Saber-te minha eternamente, sensação divinal.
Bato no fundo. Agora beijo os teus lábios frios e abraço o teu corpo inerte.

Estou sete palmos abaixo de terra, deitado a teu lado.
Há muito que não me sentia tão bem.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Sunrise



Vamos para a praia antes do nascer do Sol.
As luzes da cidade desaparecem, uma por uma. As estrelas desvanecem-se e o horizonte brilha, quase como se estivesse a arder. Um tom meio alaranjado. Primeiro o Oceano, depois o Céu e depois toda a cidade. Vai ficando cada vez mais brilhante até que tudo está resplandecente.

Aposto que ias gostar! Mas não posso ter a certeza. Não posso porque és estranha.