terça-feira, 2 de fevereiro de 2010
Um amor eterno
Tenho saudades dos passeios pela praia. Das tertúlias noctívagas, dos insultos carinhosos.
Tenho saudades de quando me desprezavas com todas as tuas forças, e tudo o que eu queria era um abraço…
Ai! As saudades das viagens loucas que fizemos, sem sair da cama. O teu toque, o teu cheiro, a tua simples presença.
Sinto falta de tudo em ti. E comecei a rebaixar-me. Arranjei forças na minha auto-comiseração e cavei.
Cresceu em mim a esperança de mais um beijo, de mais um abraço. De um novo adormecer a teu lado.
Tenho saudades de escrever para ti. E continuo a descer…
E a maneira como olhavas para mim. Era algo de fantástico.
O tempo gasto a olhar o céu, lado a lado. O aperto de mão, o caminhar junto. O ver o por do sol, o adormecer na praia.
E continuo a descer.
Os gelados entre beijos. A troca de sorrisos maliciosos.
E desço; e desço. E desço!
Saber-te minha eternamente, sensação divinal.
Bato no fundo. Agora beijo os teus lábios frios e abraço o teu corpo inerte.
Estou sete palmos abaixo de terra, deitado a teu lado.
Há muito que não me sentia tão bem.
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